Grécia e Roma no VESTIBULAR (I)

01. (IFCE 2016) “Consideremos o significado da palavra república. Ela vem do latim res publica, que quer dizer ‘coisa de todos’. Denomina, portanto, uma forma de governo em que o Estado e o poder pertencem ao povo. No entanto, o que se observou na fase inicial da república romana foi a instalação de uma organização política dominada apenas pelos patrícios. Não houve a distribuição do poder entre todos, pois a maioria da população, os plebeus, não tinha, inicialmente, o direito de participar das decisões políticas. Isso gerou grandes conflitos.” 
(COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2013. p. 124).
  
Por conta da situação acima mencionada, os plebeus iniciaram uma longa luta em busca dos seus direitos, sobre a qual é incorreto afirmar-se que
a) a “Lei das XII Tábuas”, ainda que favorecesse os patrícios, serviu para dar clareza às normas e aos costumes.   
b) a “Lei Canuleia” autorizava o casamento entre patrícios e plebeus.   
c) o “Comício da Plebe” deu aos patrícios o direito de decidirem pelos plebeus assuntos relativos aos interesses de ambos.   
d) a “Eleição de Magistrados” deu aos plebeus a condição de ascenderem, aos poucos, aos principais cargos públicos.   
e) a proibição da escravização por dívidas fez com que nenhum romano fosse mais escravizado por conta de dívidas existentes.   
  
02. (Upf 2015) Leia o fragmento do documento a seguir, que trata da escravidão na Idade Antiga.

“Ao lidarmos com escravos, não deveríamos permitir que fossem insolentes para conosco, nem deixá-los totalmente sem controle. Aqueles cuja posição está mais próxima da dos homens livres deveriam ser tratados com respeito; aqueles que são trabalhadores deveriam receber mais comida. Já que o consumo de vinho também torna homens livres insolentes [...], é claro que o vinho jamais deveria ser dado a escravos, ou só muito raramente.” 
(ARISTOTELES, in: CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho compulsório na antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984, p. 108)
  
Sobre a escravidão na Antiguidade, é correto afirmar:
a) Esteve presente com igual importância econômica em todas as sociedades mediterrâneas.   
b) Foi restrita às cidades-estados da Grécia e à Roma republicana e imperial.   
c) Foi tão importante nas sociedades do Egito e da Mesopotâmia quanto nas da Grécia e de Roma.   
d) Foi marcante nas sociedades grega e romana só a partir de um determinado estágio do desenvolvimento de ambas, quando surgiu a propriedade privada.   
e) Era desconhecida nas chamadas sociedades hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia e entre os hebreus e fenícios.   
  
03. (Fatec 2015) Durante toda a História, os homens criaram tecnologias, inclusive para proteger o corpo, buscando atingir seus objetivos. Podemos ver um exemplo disso nas formações militares desenvolvidas pelos romanos, chamadas de “tartaruga” ou “testudo”. Nessas formações, a aproximação com o inimigo era facilitada por grandes escudos empunhados à frente e acima do corpo pelos soldados, como podemos ver na imagem apresentada.
Sobre o período da República Romana, em que foram desenvolvidas as formações militares citadas, é correto afirmar que ele foi caracterizado
a) pela expansão territorial, que levou ao domínio de territórios na Europa e no Mediterrâneo.   
b) pelo governo dos grandes imperadores, que centralizavam o poder em todo o território romano.   
c) pela predominância de Assembleias populares e democráticas, conduzidas por senadores e magistrados.   
d) pelos conflitos entre plebeus e patrícios, visando à libertação dos escravos de origem africana.   
e) pelos tratados de cooperação entre reis e senadores, para evitar guerras contra os bárbaros germânicos. 


4. (Ufg 2006) Leia o texto a seguir:



O texto oferece subsídios para a compreensão do processo de
a) fixação de colônias romanas nas regiões conquistadas.   
b) cobrança dos tributos em escravos e em espécie para Roma.   
c) expansão romana em direção ao Norte, no final do período republicano.   
d) estabelecimento de alianças políticas de Roma com os povos vencidos.   
e) fortalecimento do poder senatorial romano em relação ao poder imperial.


05 (Fgv) Com a expansão do poder romano [sob a República], tornou-se enorme a diferença entre a pequena cidade nascida às margens do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do Mediterrâneo. A economia, a política, a vida social e religiosa dos romanos passaram por profundas modificações. 
(José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, "Toda a História") 

Entre as modificações que se pode identificar está 
a) a prosperidade do conjunto da plebe, maior beneficiária da ampliação do mercado consumidor em função das províncias conquistadas. 
b) a disseminação da pequena propriedade, com a distribuição da terra conquistada aos legionários, maiores responsáveis pela expansão. 
c) a crescente influência cultural dos povos conquistados, em especial os gregos, alterando as práticas religiosas romanas. 
d) o enrijecimento moral de toda a sociedade, que passou a não mais tolerar as bacanais - festas em honra ao deus Baco. 
e) a criação e consolidação do colonato como base da economia romana e sua disseminação pelas margens do mar Mediterrâneo. 


06. (Mackenzie) Leia o texto: 

"Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...). Lutam e perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam chamados senhores do mundo, não têm um único torrão de terra que seja seu." 
(Tibério Graco - Perry Anderson, Passagem da Antiguidade ao Feudalismo, pág. 60)

Os irmãos Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana, pretendiam: 
a) limitar a área de terras públicas (Ager Publicus) ocupadas por particulares e distribuir as mesmas aos cidadãos pobres. 
b) limitar a área de latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios. 
c) limitar o direito de cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia. 
d) limitar a excessiva expansão territorial derivada de uma prolongada política de conquista e anexação de terras. 
e) limitar a expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas. 


07. (Ufg) O governo da República romana estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules a constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente democrática. 
(POLÍBIOS. "Historia". Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.) 

Políbios descreve a estrutura política da República romana (509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio entre os poderes. Não obstante, a prática política republicana caracterizou- se pela 
a) organização de uma burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os rendimentos. 
b) manutenção do caráter oligárquico com a ordem equestre dos "homens novos" assumindo cargos na administração e no exército. 
c) adoção da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das províncias conquistadas. 
d) administração de caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do exército e da plebe. 
e) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembleia centuriata e as magistraturas. 

08. (Ufrn) Sidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de grandes transformações culturais, assim se expressou: 

O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo [...]. A língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da fronteira, mas enquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais traços em vós [...]. 
Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. "História da Idade Média: 
textos e testemunhas". São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43.

A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada às 
a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas instituições imperiais. 
b) influências da cultura grega sobre a latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua anexação ao Império. 
c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura do Império a todo o norte da África. 
d) crises que se abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.), quando o exército passou a controlar o poder. 

09. (ENEM CULTURA POP 2019)
FONTE 01

Há todo um campo da ação política que diz respeito à forma como as pessoas se relacionam com os poderes, com a cidade, com a sociedade de que fazem parte. (...)
Mesmo o Carnaval da Idade Média, época de grande proeminência da Igreja Católica, estava baseado na premissa de inversão hierárquica e no desafio – mesmo que temporário – às estruturas de poder. Na festa pagã, as fantasias destacavam homens vestidos de mulheres, como muito bem retratado no quadro de Pieter Bruegel “A luta entre o Carnaval e a quaresma”. A ordem era subvertida e, nesse processo, criticada.

Política vira temática de blocos de rua das capitais brasileiras
Quem disse que política e carnaval não se misturam? Colocar um bloco na rua nem sempre é só pela folia – às vezes a intenção é ir além disso! Diversas cidades espalhadas pelo país receberam este ano, seja pela primeira vez ou não, blocos pra lá de politizados cujo intuito era, além de fazer uma boa festa, também passar uma mensagem para a sociedade.

FONTE 02
A cidadania não resulta do fato de alguém ter o domicílio em certo lugar, pois os estrangeiros residentes e os escravos também são domiciliados nesse lugar e não são cidadãos. Nem são cidadãos todos aqueles que participam de um mesmo sistema judiciário. Um cidadão integral pode ser definido pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas.
(Adaptado de Aristóteles, Política. Brasília: Editora UnB, 1985, p. 77-78.)
EXPLIQUE como as fontes 01 e 02 são divergentes a respeito do conceito de política e cidadania


10 (Enem 2009) Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas”.
VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.
O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania
a) possui uma dimensão histórica que deve ser criticada, pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.
b) era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.
c) estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.
d) tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.
e) vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade.
11. (Enem 2014) TEXTO l
Olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação.
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).
TEXTO II
Um cidadão integral pode ser definido por nada mais nada menos que pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de certos intervalos de tempo prefixados.
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985.
Comparando os textos l e II, tanto para Tucídides (no século V a.C.) quanto para Aristóteles (no século IV a.C.), a cidadania era definida pelo(a)
a) prestígio social.
b) acúmulo de riqueza.
c) participação política.
d) local de nascimento.
e) grupo de parentesco.
QUESTÃO 12 ( ENEM CULTURA POP 2019)

O que era pra ser mais uma audiência pública realizada na Câmara Municipal de Fortaleza, capital cearense, se tornou assunto pelo Brasil afora. A discussão feita nesta segunda-feira (11) era local – a situação dos Transportes Recreativos de Passageiros (TRP) -, mas a criatividade dos participantes ganhou a internet. Os interessados em regulamentar os famosos “trenzinhos da alegria” resolveram participar do debate fantasiados de “super-heróis”. Isso mesmo…
A regulamentação dos trenzinhos teve o apoio do Homem Aranha, integrantes do Power Rangers e outros! Mas o assunto, lógico, foi levado muito a sério. “Precisamos primeiramente respeitar essa atividade, que representa muito para a nossa cadeia produtiva. O termo proibição não deve existir, e estamos aqui para cumprir o papel de legislar em favor do povo”, disse o vereador Márcio Martins (PR), responsável por convocar a audiência pública.
https://bhaz.com.br/2019/02/11/super-herois-audiencia-publica/ Acesso em 20 de fevereiro de 2019


EXPLIQUE porque a notícia anterior apresenta coerência com alguns fundamentos da democracia ateniense da Antiguidade Clássica.

QUESTÃO 13. ENEM 2017
   O conceito de democracia, no pensamento de Habermas, é construído a partir de uma dimensão procedimental, calcada no discurso e na deliberação. A legitimidade democrática exige que o processo de tomada de decisões políticas ocorra a partir de uma ampla discussão pública, para somente então decidir. Assim, o caráter deliberativo corresponde a um processo coletivo de ponderação e análise, permeado pelo discurso, que antecede a decisão.
VITALE, D. Jürgen Habermas, modernidade e democracia deliberativa. Cadernos do CRH (UFBA), v. 19, 2006 (adaptado).

O conceito de democracia proposto por Jürgen Habermas pode favorecer processos de inclusão social. De acordo com o texto, é uma condição para que isso aconteça o(a):

A) participação direta e periódica do cidadão.
B) debate livre e racional entre cidadãos e Estado.
C) interlocução entre os poderes governamentais.
D) eleição de lideranças políticas com mandatos temporários.
E) controle do poder político por cidadãos mais esclarecidos.

QUESTÃO 14 - MACKENZIE 2010



Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termópilas, ocorrida em 438 a.C, na Grécia, para escrever “Os 300 de Esparta”. A adaptação da história em quadrinhos de Miller foi levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Sn der, com o título “300”. A respeito do contexto das Guerras Médicas (500-479 a.C), tema abordado no filme, assinale a alternativa correta. 
a) O domínio e a expansão naval fenícia ameaçavam a hegemonia da Grécia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a formação de uma aliança defensiva grega. 
b) Desenvolvendo uma política imperialista, Atenas entrou em conflito com Esparta que, agrária e oligárquica, permaneceu fechada à expansão territorial. 
c) O expansionismo persa, que já havia dominado cidades gregas da Ásia Menor e estabelecido o controle persa sobre rotas comerciais do Oriente, ameaçava a soberania da Grécia, tornando inevitável o conflito grego-pérsico. 
d) Esparta, por priorizar a formação física e militar, cultivando no indivíduo o patriotismo incondicional ao Estado, liderou a ofensiva grega contra os assírios, que ameaçavam as instituições democráticas gregas. 
e) O forte espírito militarista presente na cultura helenística e difundido em todas as pólis gregas permitiu que, no conflito contra os medos, a Grécia obtivesse a supremacia militar e se sagrasse vencedora.

 QUESTÃO 15 (Ufpr) 

"De tal modo a nossa cidade se distanciou dos outros homens, no que toca ao pensamento e à palavra, que os seus alunos se tornaram mestres dos outros, e o nome de Gregos já não parece ser usado para designar uma raça, mas uma mentalidade..."

(ISÓCRATES, orador ateniense, "Panegírico". In: AQUINO, R. S. L. de et alii. HISTÓRIA DAS SOCIEDADES: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980, p.215.) 

A supremacia cultural dos gregos, na Antiguidade Clássica, destacada nesse comentário, pode ser justificada por algumas afirmações. Escolha as alternativas corretas.

(01) Os gregos utilizaram uma concepção de História que não se fundamentava unicamente em lendas e mitos, mas em fatos produzidos pelas ações humanas.
(02) Ao lado do pensamento mágico-religioso, os filósofos gregos desenvolveram formas de pensamento racional.
(04) Através da retórica e da sofística, os gregos elaboraram técnicas de persuasão, discurso e argumento falado, amplamente utilizadas nas atividades políticas.
(08) Sócrates, Platão e Aristóteles criaram filosofias que os fizeram mestres de escolas de pensamento na Antiguidade Clássica.
(16) Em função do pensamento democrático e liberal, o uso da língua grega era facultativo nas comunicações oficiais.
(32) Os gregos se destacaram porque os romanos foram seus mestres. Assimilaram idéias e valores de Roma e rejeitaram a influência do pensamento homérico em suas atitudes e comportamentos.

QUESTÃO 16 (FUVEST)

"Num processo em que era acusado e a multidão ateniense atuava como juiz, Demóstenes [orador político, 384-322 a.C.] jogou na cara do adversário [também um orador político] as seguintes críticas: Sou melhor que Ésquines e mais bem nascido; não gostaria de dar a impressão de insultar a pobreza, mas devo dizer que meu quinhão foi, quando criança, frequentar boas escolas e ter bastante fortuna para que a necessidade não me obrigasse a trabalhos vergonhosos. Tu, Ésquines, foi teu destino, quando criança, varrer como um escravo a sala de aula onde teu pai lecionava . Demóstenes ganhou triunfalmente o processo."
Paul Veyne, "História da Vida Privada", I, 1992.  

A fala de Demóstenes expressa a

a) transformação política que fez Atenas retornar ao regime aristocrático depois de derrotar Esparta na Guerra do Peloponeso.
b) continuidade dos mesmos valores sociais igualitários que marcaram Atenas a partir do momento em que se tornou uma democracia.
c) valorização da independência econômica e do ócio, imperante não só em Atenas, mas em todo o mundo grego antigo.
d) decadência moral de Atenas, depois que o poder político na cidade passou a ser exercido pelo partido conservador.
e) crítica ao princípio da igualdade entre os cidadãos, mesmo quando a democracia era a forma de governo dominante em Atenas.


GABARITO

01 C
02 D
03 A
04 C
05 C
06 A
07 E
08 A
09 ABERTA
10 B
11C
12 ABERTA
13 B
14 C
15 01+  02+  04 + 08= 15
16 C

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